Os 194 anos da Independência do Brasil será lembrado pelo povo brasileiro nesta quarta – feira, 7 de setembro com momentos cívicos. Na Avenida Presidente Vargas, em Belém, os desfiles de instituições civis, militares e escolares serão acompanhados por bandas e fanfarras.
É interessante relembrar alguns fatos ocorridos no ano de 1822, que consolidou os movimentos que já aconteciam, no Brasil para ocorrer a independencia do Brasil, no dia 7 de setembro.
Foi no dia 1º de janeiro de 1822 que D.Pedro recebeu o manifesto escrito por José Bonifácio e assinado por toda a junta provincial destacando que as Cortes de Lisboa, buscavam impor ao Brasil um sistema de anarquia e escravidão.
Em 9 de janeiro os cariocas entregaram um abaixo-assinado com 8 mil nomes a D.Pedro que depois de ler anunciou Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico. No dia 11, as tropas portuguesas tentaram obrigar o príncipe a embarcar para Lisboa.
Cinco dias depois de expulsar do Rio de Janeiro as tropas lusas, comandadas pelo general Avilez, D.Pedro organizou um novo ministério e, para liderá-lo, escolheu José Bonifácio de Andrada e Silva. Em 1º de agosto, declarou inimigas todas as tropas enviadas de Portugal sem o seu consentimento. No dia 14, partiu para São Paulo para contornar uma crise na província.
No dia 2 de setembro, no Rio de Janeiro, a esposa de D.Pedro, D.Leopoldina leu as cartas chegadas de Lisboa com as abusivas decisões da Corte. Reuniu os ministros e enviou mensageiros a D.Pedro.
José Bonifácio, transmitiu a decisão portuguesa ao príncipe, juntamente com carta sua e de D. Maria Leopoldina, que ficara no Rio de Janeiro como regente. No dia sete de setembro de 1822 D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: É tempo… Independência ou morte… Estamos separados de Portugal. Chegando no Rio de Janeiro (14 de setembro de 1822), D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se realizasse em primeiro de dezembro de 1822.
Para alguns historiadores a independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O sete de setembro foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.
Com informações: O Progresso