No dia de hoje, 24 de novembro, o Senado reuniu para votação do PL 2564/2020, que dispõe sobre o piso salarial da enfermagem.
A proposta de autoria do Senador Fabiano Contarato (REDE-ES) e relatoria da Senadora Zenaide Maia (PROS-RN) foi aprovada por unanimidade pelos Senadores presentes e segue para votação na Câmara Federal. O piso salarial aprovado foi de 4.750,00 para enfermeiros, 3.325,00 para técnicos e 2.375,00 para auxiliares e parteiras.
Agora o texto segue para apreciação na Câmara, onde contaremos com o voto a favor da enfermagem por todos os Deputados Federais, principalmente os 17 Deputados Federais do Estado do Pará.
Vamos continuar na batalha por esta conquista, que faz parte da história da enfermagem. Os votos recebidos hoje no Senado foram conseguidos através de muita luta e de toda uma mobilização das Entidades Sindicais, que trabalharam incansavelmente, inclusive às vésperas da votação para que a causa da enfermagem seja reconhecida e valorizada.
Ainda hoje, 24 de novembro, a regulamentação da jornada de trabalho e 30h semanais foi prioridade na discussão na Câmara com o Presidente, o deputado Arthur Lira e o Fórum Nacional da Enfermagem.
O presidente da Câmara se comprometeu em encaminhar a matéria aprovada no Senado e a regulamentação da jornada de trabalho em 30h semanais para apreciação na Câmara Federal na próxima semana.
Em reunião, a FNE- Federação Nacional da Enfermagem pediu apoio, solidariedade e a garantia que ainda este ano de 2021 seja votado na Câmara Federal antes do recesso.
A categoria sabe das dificuldades que serão enfrentadas para conseguir a maioria dos votos dos 513 deputados federais.
Vale ressaltar que a categoria permaneça mobilizada, através de e-mails, reuniões, e-mails, telefonemas, que continuem pressionando os deputados, pois na Câmara Federal será tudo ou nada.
Não podemos permitir que o mesmo feito com o Presidente Fernando Henrique Cardoso que à época vetou o piso salarial da enfermagem se repita. A enfermagem continua a luta pela valorização, por um piso salarial digno e carga horária justa.