A luta da enfermagem pelo piso salarial é marcada por uma trajetória de muitos desafios, mobilizações e conquistas.
A enfermagem, sendo uma das profissões mais essenciais e fundamentais para o funcionamento do sistema de saúde, enfrentou ao longo dos anos uma batalha árdua pela valorização de seus profissionais através de um salário digno e uma carga horária justa.
Desde a sua regularização como profissão, a categoria tem sido confrontada com a realidade de salários baixos, condições de trabalho precárias e jornadas de trabalho exaustivas.
A crise sanitária global evidenciou importância da enfermagem e a sua atuação na linha de frente da pandemia do COVID-19, pois lidavam diretamente com os pacientes e arriscando suas próprias vidas para garantir cuidados de saúde adequados. Muitos profissionais perderam suas vidas e muito até hoje ficaram com sequelas físicas e psicológicas.
Diante disso, iniciou um movimento de conscientização e mobilização, com o objetivo de continuar reivindicando o piso salarial que refletisse a importância e o impacto do trabalho realizado por esses profissionais.
Na ocasião, o Senador Fernando Contarato entra com o PL 2564/20 instituindo o piso salarial da enfermagem, que posteriormente seria aprovado no Senado e sancionado pela presidência da república. E a partir de então inicia a batalha da categoria por dignidade salarial.
O Senpa, como entidade sindical e representante da categoria dos enfermeiros público e privado no estado do Pará, junto com outras entidades e profissionais, se mobilizaram para lutar por condições de trabalho dignas, melhorias salariais e carga horária justa.
Essa luta pela valorização da enfermagem não se limitou apenas aos salários, como também a carga horária excessiva, falta de infraestrutura adequada, falta de equipamentos de proteção individual e a necessidade de reconhecimento da enfermagem como uma profissão de alto nível de complexidade e responsabilidade.
Apesar dos avanços, a luta pela valorização da enfermagem e pelo piso salarial, a categoria ainda é vítima dos empecilhos causados por quem deveria proteger, no caso alguns ministros, deputados, entre outros, que além de barrar, criam suspensões e ressalvas, dessa forma criando brechas na lei, assim lesando a enfermagem em seus direitos.
É necessário um esforço contínuo para garantir que esses profissionais recebam salários justos e condições adequadas de trabalho. A conscientização da sociedade sobre a importância da enfermagem e a necessidade de investimentos na área são fundamentais para fortalecer essa luta.
A retrospectiva da enfermagem pela luta pelo piso salarial reflete a determinação, dedicação e resiliência desses profissionais em busca do reconhecimento e valorização de seu trabalho. A enfermagem continua sendo primordial na prestação de cuidados de saúde e é essencial que sejam oferecidas condições adequadas para que possam desempenhar seu papel de forma plena e satisfatória.
Então o pagamento do piso salarial para os enfermeiros público e privado não depende do Senpa, mas única e exclusivamente dos repasses do ministério da saúde para o estado e este pra os municípios, entidades filantrópicas e privados, conforme nota amplamente divulgado nos grupos.
O sindicato através da federação e do fórum nacional não tem medido esforços para que esse repasse seja adequado e finalizado. Infelizmente a morosidade e o desrespeito com os profissionais da enfermagem continua.
Teremos que ter alternativas de choque para que o governo resolva imediatamente esse repasse adequado, sabemos que o setor publico e privado incorreu em erros graves quando não cadastrou os profissionais nos órgãos afins como CNES e RAIS, então agora querem responsabilizar o governo federal pelos seus erros.
Nossas entidades a nível nacional não estão medindo esforços nessa batalha, precisamos que entendam que não depende dos sindicatos o piso em contracheque.
Participem da plenária estadual que debaterá o Plano Plurianual PPA 2024 – 2027 que será dia 19 de junho as 18h no auditório do Hangar, a participação da enfermagem é imprescindível para continuar o pagamento do piso salarial.
Dia 16/06, sexta-feira as 14h terá uma Assembleia geral hibrida (presencial/remoto) dos enfermeiros publico e privado para definir o que fazer caso os enfermeiros ainda não tenham recebido o piso em contracheque, o local informaremos posteriormente.
A participação de todos é fundamental, precisamos continuar unindo forças e lutar pelo piso salarial em contracheque.
A garantia da atuação contínua e permanente do Senpa em prol da categoria dependem da sua filiação e contribuição. Filie-se pelo canal de filiação: www.senpa.org.br/filiacao.
Dúvidas e/ou denúncias devem ser encaminhadas para o e-mail juridicosenpabk@gmail.com ou diretamente pelo canal de denúncias (www.senpa.org.br/denuncias). Todo e qualquer contato entre o enfermeiro e o sindicato é sigiloso e tem o prazo de 8 (oito) dias úteis para resposta.
