O COFEN lançou no mês julho de 2018, o selo de qualidade da Enfermagem, através do sistema COFEN/CORENs, que visa contemplar instituições de saúde e de ensino. Seria basicamente certificar as empresas com um selo de profissionalismo e qualidade, o que é muito importante para a sociedade tomar conhecimento atribuído a estas empresas.
Mas, em uma época cujas terceirizações são prioridades dos governos municipais, estaduais e federal, como se certifica uma empresa ou instituição que precariza as relações de trabalho, com carga excessiva, salários defasados e muitas das vezes nem sala de descanso adequado possuem, entre outros, recentemente os hospitais estão mudando a carga horaria dos enfermeiros do horário diurno para 12×36, sem aumento de salario e sem anuência do trabalhador.
Mesmo que alguns hospitais no Pará tenha recebido a visita técnica do Programa Nacional de Qualidade, tanto o COFEN como os CORENs são autarquias da classe da enfermagem, e o agraciado deveria ser os empregados e não o patronato.
Outro detalhe a citar, é que muitas empresas agraciadas, tem muitos processos judiciais, como foi o caso da já premiada com o selo a Pró Saúde, isso é institucionalizar o assedio moral e todas as precariedades que estas empresas ocasionam aos nossos enfermeiros. que fique claro que o SENPA não é contra a qualquer premiação, mas defende a valorização dos profissionais enfermeiros que deveriam ter sidos avaliados também nas condições de trabalho para que esta certificação não fossem apenas institucional, mas a soma de um conjunto de direitos trabalhistas que estes profissionais precisam para sua dignidade pessoal e profissional.