Foi aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, o projeto de lei que torna obrigatório o exame de suficiência para os futuros profissionais de enfermagem, projeto este que tem o apoio do COFEN.
Acreditamos que o exame de suficiência tem um único objetivo para arrecadar dinheiro para os cofres dos poderosos e capitalistas. O acadêmico de enfermagem, que passa 05 anos estudando em uma faculdade, e após formado ainda ter que fazer uma prova de suficiência demostra que o estas pessoas não estão preocupado com a educação, se assim estivesse, estaria promovendo uma grande campanha contra o curso de enfermagem à distância, sendo uma bandeira de lutas constante.
O que melhora a assistência é a boa condição de trabalho com salários e carga horários dignos. Não adianta nada colocar um exame de suficiência e achar que vai melhorar a assistência. O que vai acontecer é que vão começar a se abrir cursinhos preparatórios para aprovar os futuros profissionais iguais acontece com a AOB, e assistência ao usuário continuará insuficiente, porque as condições desumanas de trabalho continuarão.
O SENPA, acredita que existam outras prioridades para serem debatidas e colocadas em práticas, por exemplo, são formados aproximadamente 1000 novos profissionais enfermeiros por ano, e como inseri-los no mercado de trabalho cada vez mais escassos, com legislação mais duras e a falta de concursos públicos.
Valorizar o profissional de enfermagem é uma das bandeiras de lutas do SENPA, e este pela primeira vez na historia da enfermagem no Brasil, um sindicato realiza um Acordo Coletivo de Trabalho com as faculdades particulares defendendo os enfermeiros que são preceptores, cujo no Pará são 21 faculdades particulares e 2 públicas. No Acordo Coletivo de Trabalho com a FETEFIG, o SENPA garantiu uma carga horaria de 4h e com salario de R$ 2.200,00 entre outros direitos trabalhistas. Uma grande conquista que foi possível pelo empenho e força do SENPA.
Hoje estamos em negociação com outras faculdades, encontrando muita resistência de alguns patronatos, mais que os enfermeiros continuem denunciando a perda dos seus direitos trabalhistas.
Concordamos com a posição da ABEN e apoiamos o que está previsto no DCN de enfermagem aprovada nas Câmaras Técnicas do CNE, ou seja, a prova durante a graduação no 7º período de modo que o IES e estudantes tenham tempo de rever até o final do curso.
