Piso salarial da enfermagem e negociação coletiva: enfermeiros rejeitam proposta de pagamento escalonado; patronal será notificado

Publicado em: 23/08/2023
Assunto: Notícias
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Ontem, 22 de agosto, foi realizada por videoconferência a última Assebleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a proposta de pagamento do piso salarial para os enfermeiros do setor privado com fins lucrativos apresentada pelo sindicato patronal Sindesspa. Três outras Assembleias foram realizadas presencialmente no início do mês.

O patronal propôs o pagamento escalonado do piso salarial em até 4 anos, alegando dificuldades financeiras para o pagamento imediato do valor.

Ao expor o teor da proposta, a Presidente do Senpa, Antonia Trindade, destacou que o patronal se recusa a negociar o reajuste salarial dos enfermeiros há cerca de 3 anos, o que tem provocado inúmeras perdas financeiras e defasagem salarial.

Ao colocar a proposta em votação, os enfermeiros, por unanimidade, recusaram a proposta do Sindesspa.

Agora o patronal será notificado sobre o definido pela categoria. Diante da recusa da proposta e considerando a decisão do SFT, o piso passar a valer integralmente para o setor privado a partir da segunda metade do mês de setembro.

Durante a Assembleia, a Presidente Antonia Trindade também abordou a situação do pagamento no setor público, que depende do repasse de recursos pela União, que com tantas modificações do STF e AGU esses profissionais poderão nem receber o referido piso, em que o SENPA aguardara o primeiro contracheque com ou sem o piso, onde o SENPA manterá plantão para o atendimento presencial da categoria

Comunicando também que o SENPA recebeu propostas de Acordo Coletivo de Trabalho de alguns setores privados, que irá convocar a categoria para deliberação.

A Presidente reiterou ainda que a categoria está em estado de greve e que uma nova Assembleia será convocada para definir as datas de paralisação no setor público e que a maioria dos presentes decidiram fazer greve logo após o recebimento do primeiro contracheque do piso caso ocorra divergências trabalhistas.