28/07/2020 às 17h38. Fotos: Assessoria Senpa
O Sindicato dos Enfermeiros do Pará (Senpa) participou na manhã desta terça-feira (28) do ato público na frente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP) contra a privatização de serviços no hospital. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e profissionais de várias áreas do hospital estiveram na manifestação.
A iniciativa dos profissionais da Fundação Santa Casa é para chamar a atenção dos gestores do hospital para a posição contrária à terceirização dos serviços e sobre o encerramento de ambulatórios de especialidades no hospital. Segundo os profissionais, estas medidas podem afetar o atendimento e a qualidade do serviço oferecido à população.
Enfermeiro da Santa Casa há 12 anos e representante do Senpa no Conselho Gestor no hospital, André Luiz Queiroz destacou a importância da mobilização dos profissionais contra a privatização dos serviços na Fundação Santa Casa. “Estamos sempre na luta. Não podemos nos calar nem ser vencidos. Nós estamos aqui para mostrar para a sociedade que nós estamos sendo sucateados dia após dia”, afirmou o enfermeiro.
O ato com os profissionais teve início na Avenida Generalíssimo Deodoro e seguiu pela Rua Bernal do Couto até finalizar em frente da Unidade Materno Infantil Dr. Almir Gabriel, da Santa Casa.
Para a presidente do Senpa, Antonia Trindade, o ato público é uma forma de pressionar os gestores contra a terceirização e para que o serviço destinado à população não seja afetado. “A gestão da Santa Casa está prestes a perder a identidade de atender a pessoa usuária do SUS. As autoridades não devem permitir este retrocesso na saúde do Pará”, destaca a presidente do Senpa.
O Senpa ressalta ainda que a Fundação Santa Casa alterou as consultas ambulatoriais em decorrência do atendimento dos pacientes de Covid-19, trazendo consequências graves para os pacientes que por anos já tinham rotina de atendimento mediante o aprazamento.
Em ofício enviado à Fundação Santa Casa pelo Senpa em junho, o sindicato solicitou informações de quando os pacientes retornariam às atividades normais de atendimento nas consultas médicas ambulatoriais, assim como a hospitalização das mesmas. A Santa Casa não deu respostas satisfatórias aos questionamentos do Senpa.
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